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sexta-feira, março 17, 2006

Um poema de amor



O carro sobe a encosta,
em meio à Mata Atlântica
e abre-se aos meus olhos
o recorte de praia e mar,
areia e oceano,
branco e esmeralda,
a nadarem no meu fôlego suspenso.

Uma sucessão de belezas
– vida -
aleatoriamente postas ali
e cheias de um propósito
que me escapa.
Sei o arrepio que me corre o corpo.

Não às discussões metafísicas!
A metafísica não dá conta da emoção
ou da beleza.
Nem escreverei
sobre a miséria.

Sou uma mulher tomada
pelo privilégio de perceber,
o mundo descortinado
no que tem de melhor.

Não há fantasmas no dia.
Há esse estremecer,
a alegria.
Por entre lágrimas,
o sorriso é senhor.

Esta é um poema de amor.
Pela beleza desta geografia,
por tudo que tenho a viver,

a alma levada por ela.

Ainda que tu não o leias,
alguém o lerá.
Alguém ler-me-á.



Silvia Chueire


dito por Silvia Chueire




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