Alguns olhares sobre o Rio de Janeiro, seus costumes, seus becos, suas praias, suas gírias, seus botecos, sua gente, sua graça, e também para os seus desacertos e desgraças (por que não, não é?)... Faça o seu pedido e sente-se a mesa com a gente!
O carro sobe a encosta, em meio à Mata Atlântica e abre-se aos meus olhos o recorte de praia e mar, areia e oceano, branco e esmeralda, a nadarem no meu fôlego suspenso.
Uma sucessão de belezas – vida - aleatoriamente postas ali e cheias de um propósito que me escapa. Sei o arrepio que me corre o corpo.
Não às discussões metafísicas! A metafísica não dá conta da emoção ou da beleza. Nem escreverei sobre a miséria.
Sou uma mulher tomada pelo privilégio de perceber, o mundo descortinado no que tem de melhor.
Não há fantasmas no dia. Há esse estremecer, a alegria. Por entre lágrimas, o sorriso é senhor.
Esta é um poema de amor. Pela beleza desta geografia, por tudo que tenho a viver, a alma levada por ela.
Ainda que tu não o leias, alguém o lerá. Alguém ler-me-á.
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