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quinta-feira, maio 18, 2006

Apenas pra dizer o que senti



Dobro uma esquina da cidade, num macio cair de tarde , no Recreio - Recreio dos Bandeirantes, penso comigo mesma se este nome não terá sido um ato falho de algum bandeirante encantado.

Não se dobra uma esquina do Rio de Janeiro impunemente. A cidade surpreende sempre, é uma cidade em constante doação. Tem a mais bela geografia que já vi. Mar e montanhas, florestas , praias e lagoas, desnudados sempre, não se escondem, estão ali para todos As ruas antigas e seus sobrados, as igrejas, as marcas todas do passado. É uma cidade maternal. Hei de amar esta cidade para sempre, hei de sempre encantar-me com ela, apesar dos pesares que o homem lhe causa, e das consequências.


Deparo-me com o mar , calmo no acinzentado da noite que se aproxima, e imenso. Sobre o mar a lua cheia, amarela e tão próxima, o brilho lançado na água. Não tenho palavras, apenas sinto, meu texto é um arremedo.

Em meio aos meu trajetos sempre penso: " um dia paro o carro aqui, à beira mar, e fico..."
Este foi um entardecer no qual fiz isso. Tempo roubado aos compromissos.

Gosto de roubar tempo ao pragmatismo da vida. Gosto de não me submeter. De me saber parte de uma minoria. Não há carros parados na extensão de toda a praia. Se os há, dois ou três, lá longe, de casais namorando. Mas eles fazem parte desta minoria. Os quiosques ao longo da praia, nesta hora ainda vazios. Um menino pequeno brinca com uma bola, lá ao longe.

Nenhuma mulher sozinha a olhar boquiaberta a lua cheia refletida no mar numa praia quase deserta. E linda . Sinto-me terna.
Tenho um sorriso nos lábios, a felicidade de estar viva, de amar, de amar a vida. Pareço piegas e tenho vontade de chorar, o que parece ainda mais piegas – ridículo, talvez?. A dor parece sempre mais madura do que a felicidade. Mais íntegra. Mais intelectual.

Olhos úmidos, feliz, sinto na pele a beleza deste lugar. A emoção calma de ser parte. De estar fora da roda viva. Num outro ritmo. Ah, o privilégio de poder perceber.


Silvia Chueire


dito por Silvia Chueire




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