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Alguns olhares sobre o Rio de Janeiro, seus costumes, seus becos, suas praias, suas gírias, seus botecos, sua gente, sua graça, e também para os seus desacertos e desgraças (por que não, não é?)... Faça o seu pedido e sente-se a mesa com a gente!







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terça-feira, novembro 07, 2006

O carioca essencial


por Jefferson Lessa


Tomar um cafezinho no balcão

A gente ama café e recebe de braços abertos novidades com laivos de baunilha ou musgo, próprias para degustação. Mas cafezinho tem de ser tomado em balcão de botequim, em xícaras de louça grossa como as do Lamas. Frescura é bom e a gente gosta — mas, na hora do cafezinho, não.

Café Lamas: Rua Marquês de Abrantes 18, Flamengo — 2556-0799. Seg a dom, das 9h30m às 3h.


Ter uma história pessoal de assalto para contar

Essa, lamentavelmente, é fácil. Vai do cordão de ouro arrancado do pescoço no ônibus ao seqüestro-relâmpago, passando pelo assalto no sinal, com arma de brinquedo (ou não...) na cabeça. Essas histórias, seja numa festa, no trabalho ou no bar, têm audiência emocionada e profundamente respeitosa. Até alguém surgir com um caso mais cabeludo, é claro.


Orgulhar-se de ter sobrevivido a pelo menos dois dos itens abaixo:

( ) A guerra na Rocinha

( ) As enchentes de 1966, 1988 e 1996

( ) O Rock in Rio I

( ) A final da Copa de 1950


Ir ao Maracanã

Arrastão, briga, flanelinha, calor senegalês: nada disso parece im-portar. Quando se trata do maior estádio de futebol do mundo, carioca de verdade deixa a razão de lado, segura na mão de Deus e vai — nem que seja uma vez só. A vibração da galera (descrita sempre como indescritível) transformou o Maracanã num ícone urbano. Mas, atenção: só vale se for para ver futebol. Papai Noel, shows e que tais não contam.


Combinar um programa sem a menor intenção de cumprir

Atire a primeira pedra quem nunca mandou um “Vamos nos falar amanhã para marcar aquele jantar” ou um “Passa lá em casa para um café” sem estar exatamente torcendo pela concretização do programa. O pessoal de fora odeia — e até está certo. A gente se vê.


Ver um show na praia



É de graça, não tem muvuca (quer dizer, tem, mas ela se desfaz areia afora), a cerveja dos ambulantes é barata. Mas o cenário, lindo, lindo, é o que faz toda a diferença. Nunca foi? Então corra!






Passar horas na fila para comprar ingressos com antecedência para o ‘Festival do Rio’


Parece coisa de paulista (ou mineiro, baiano, paraense, pernambucano... Gente que se programa com alguma antecedência, enfim). A diferença é que, mesmo depois do sufoco, o carioca pode desistir de ver o filme na hora: “Ah, fui à praia e acabou me batendo uma preguiça...”


Esbarrar em uma celebridade e nem ligar

O Rio em si é uma estrela que sempre atraiu estrelas. Por que, então, ficar todo serelepe quando o Chico Buarque adentra o restaurante? Ou a Malu Mader? Ou o Romário? Até porque nove entre dez celebridades nacionais vivem aqui. Ah, quem apenas finge que não está nem aí ainda tem muito chão a percorrer até atingir a genuína carioquice.


Fazer o pedido no Bar Lagoa sem precisar olhar o cardápio

Carioca praticamente nasce conhecendo de cor o menu do Bar Lagoa. Sabe que o bife à milanesa e o salsichão com salada de batata são AS pedidas — e, no segundo caso, sabe que é mais pela salada de batata, cheia de mistérios em sua preparação.

Bar Lagoa: Av. Epitácio Pessoa 1.674, Lagoa — 2523-1135. Seg, das 18h às 2h; ter a dom, do meio-dia às 2h.


Conhecer alguém que esteve na final das eliminatórias da Copa de 1970

Neste dia, o Maracanã bateu o recorde de público, abrigando mais de 180 mil pessoas. As histórias são as mais escabrosas: gente espremida nas arquibancadas, túneis do estádio congestionados, calor insuportável... Mas dá uma inveja danada.


Matricular-se pelo menos uma vez numa academia

Não dá para agüentar a visão dos corpos fantásticos que desfilam diante de nós sem sonhar em ficar, no mínimo, parecido. E, no caso, sonhar custa uma matrícula e uma mensalidade. Procurar uma academia, contar para todos os amigos, freqüentar (mal) durante um tempo e cair fora já vale.


Aplaudir o pôr-do-sol no Posto 9


Este é um mico do qual, há décadas, não dá para escapar. Mas, sejamos parciais: é dos micos mais simpáticos que há, e a cara do verão no Rio. Confessa, vai: em algum momento da sua vida você já aplaudiu o pôr-do-sol no 9 — nem que tenha sido com a desculpa de acompanhar a galera.




Subir a Pedra da Gávea


Taí um programa que vale como passaporte para a carioquice. Com amigos, com instrutores, com a namorada... Só sabe do que estamos falando quem já esteve lá em cima. O alpinista Daniel Towersey conduz a escalada, e amanhã é dia. Basta ligar e marcar.

Daniel Caminhadas: Sáb, a partir das 8h. 2617-6563 e 9961-6898. R$ 80 (individual) e R$ 250 (grupo de cinco pessoas).


Incorporar gírias da malandragem


“Perdeu”, “já é”, “é nóis”, “vaza!”. Os puristas de-tes-tam, não sem razão, mas... Perdeu: a gíria carioca, que dribla a concordância, nasce nas ruas, com a malandragem. A democracia em versão carioca faz com que os filhos das melhores famílias se sirvam das gírias bandidas sem pudor. Um “vaza!” aqui e um “já é” ali violam o vocabulário da turma. Depois, o resto do Brasil imita.


Comer um podrão na madrugada

Sabe de alguém que morreu depois de comer um cachorro-quente com queijo parmesão, milho, ervilha, cebola, batata-palha, passas e ovo de codorna? Pois é. Podrão é ótimo, especialmente em madrugadas de muita gandaia e pouca grana. Carioca chama o dono das kombis que o vendem pelo apelido e vive atrás de novidades na baixa gastronomia urbana, que é extensíssima.


Ter uma praia


Como não ter uma praia no Rio? São muitas e são lindas, mas cada um elege a sua, e defende com unhas e dentes as qualidades superiores que ela tem. O povo do Pepê, por exemplo, não vai à praia em Ipanema jamais.




Garimpar na Saara


Precisa ter fôlego para percorrer vielas quentes, apertadas, lotadas de consumidores ávidos, entre a Rua Uruguaiana e o Campo de Santana, no Centro. Horas depois, volta-se para casa com sacolas e sacolas cheias de flores de plástico, camisas costuradas em 1974, anáguas que viram saias, cortinas de plástico para banheiro, tapetes de grama artificial etc etc etc. Tudo por uns R$ 50, no máximo.


Adorar filé com queijo

Esqueça o salmão defumado com cream cheese na ciabatta . Ignore o brie com damascos e não dê a menor bola para o prosciutto, as endívias e a focaccia . O sanduíche preferido do carioca leva filé mignon, queijo derretido e, no máximo, uma rodela de abacaxi, como na imbatível versão do Cervantes.

Cervantes: Av. Prado Junior 335, Copacabana — 2275-6147. Dom e de ter a qui, do meio-dia às 4h; sex e e sáb, do meio-dia às 6h.


Dar a volta no flanelinha


É um rito de passagem fundamental, pois nada se compara à felicidade de arrancar com o carro sem perder suados tostões para os marmanjos que loteiam as ruas. Se ajudassem, o.k. Se prevenissem asstitleos, melhor. Mas é só dar as costas que os caras somem. Dar a volta no flanelinha funciona como terapia e um ritual de iniciação para quem quer ostentar o título de carioca.




Convidar para a sua casa alguém que você acabou de conhecer


Sem dúvida, um monumento à carioquice. Dos mais bacanas, por sinal, como cadeira na calçada em dias de muito calor e chopinho depois do trabalho. Mais bacana ainda quando o convite não é apenas gentileza de ocasião.


Viver esbarrando em conhecidos

Você vai comprar um remédio na farmácia da esquina e, pimba!, lá está aquele colega de trabalho. Segue para aquela caminhada na praia e, voilà !, esbarra na ex-namorada. À noite, no Baixo Gávea, está todo mundo lá — inclusive aquele amigo da escola sumido há anos. Não tem muita explicação, é coisa de balneário. Ainda bem.


Ter tomado um porre inesquecível de batida do Oswaldo

Os mais novos podem não saber disso, mas o Bar do Oswaldo, perto da famosa rua dos motéis, na Barrinha, teve dias de glória. A docíssima batida de coco, digno exemplar da era que antecedeu o boom da gastronomia, é um ícone.


Bar do Oswaldo: Estrada do Joá 3.896, Barra — 2493-1840. Diariamente, do meio-dia às 2h.




Levar uma cantada de um operário de obra

A cidade tem muitos canteiros de obras, os rapazes trabalham entre parceiros do mesmo sexo, o calor é grande... Sabe como é. Levar uma cantada de um deles é tão comum que chega a ser frustrante jamais ter ouvido um “Você é a nora que mamãe pediu a Deus” — isso nos casos mais elegantes, é claro.


Ficar sabendo dos programas da noite na praia

Só fica em casa quem não encarou o teste da areia, nem que tenha sido à tardinha, só para se informar.


Ignorar os panfleteiros

É como dar a volta no flanelinha, mas com culpa, muita culpa — afinal, o cara está trabalhando, e passar o dia em pé distribuindo papeizinhos na calçada não deve ser mole. A questão é que carioca não tem tanta jóia para atender aos reclames de "Compro ouro" nem está tão a perigo a ponto de acreditar nos panfletos de "Trago a pessoa amada em três dias". CHEGA!


Comer o cabrito do Capela

Um clássico tão clássico que é anterior ao surgimento da palavra colesterol. Pode até pesar no estômago; no bolso pesa muito pouco, pois o cabrito do Capela - carioca se recusa a chamar o tradicional restaurante de Nova Capela - é facilmente divisível por três.

Nova Capela: Av. Mem de Sá 96, Centro — 2252-6228. Diariamente, das 11h ao último cliente.


Pedir chope sem colarinho

Não precisa repetir, a gente sabe que chope que é chope TEM colarinho. Está bem, é a espuma que mantém o sabor e a temperatura, blablablá, patati-patatá etc. Mas, e daí? De repente, é a impressão de ter o copo mais cheio. Ou, quem sabe, o gosto do carioca é apenas diferente. O fato é que aqui se pede chope sem espuma, ponto final. E não se fala mais disso.



Orgulhar-se do Teatro Municipal




Por causa daquela escadaria, daqueles mármores, daquela abóbada... O Municipal é chiquérrimo e tem uma programação popular exemplar — amanhã, por exemplo, Paulinho da Viola se apresenta com a Velha Guarda da Portela e a OPPM, com ingressos a partir de R$ 2.






Se perder a caminho de Barra de Guaratiba


Os amigos fazem mapas e dão referências, mas quem vai pela primeira vez a um restaurante por lá acaba se perdendo — seja porque esqueceu de virar na placa de “Vendo mel” ou porque se encantou com a paisagem. O Bira talvez seja o mais escondido. E, para o Rio Show, é o melhor.


Bira: Estrada da Vendinha 68-A, Barra de Guaratiba — 2410-8304. Qui e sex, do meio-dia às 18h; sáb e dom, do meio-dia às 20h.


Ter a sua loja de sucos preferida

Não, não são todas iguais. Nem os sucos são sequer parecidos. Tem aquelas onde o de manga, por exemplo, vem mais ralo. Tem outras onde, por mais que se peça o contrário, a bebida vem com açúcar. Tem as caras e as baratas; as limpinhas e as sujas. Não interessa: cheias de personalidade, as lojas de sucos são todas diferentes. Descobrir qual é a sua é um exercício de cidadania carioca.

Sonhar com o dia em que o metrô vai chegar à Barra

Precisa explicar por quê?


Ir à praia mesmo com o mar poluído

Carioca, carioca mesmo, não consegue acreditar que possa pegar uma doença em águas tão queridas. Coliformes? Língua negra? Hã?

Ter boas lembranças do tempo em que o mate e o limão só eram vendidos em galões de alumínio

“Olha o mate, olha o limão!” Carioca de verdade não esquece o grito da legião de ambulantes que equilibrava os barris nos ombros e servia os refrescos em cones de papel.


Ver uma das capivaras da Lagoa

Não porque ficou de tocaia, mas porque mora no Rio e não raro uma das duas capivaras está lá, à disposição do olhar. O macho mora em frente ao Parque do Cantagalo e pode ser visto no começo da tarde. A fêmea mora perto do Vasco e aparece ao crepúsculo.


Capivaras: Parque do Cantagalo, na Av. Epitácio Pessoa. Clube de Regatas Vasco da Gama, na Av. Borges de Medeiros.



Almoçar ‘salgado e refresco a R$ 1’

Sabe aquele papo de “não tenho tempo para nada”? Pois é a melhor desculpa para saborear - é, saborear! - a onipresente promoção do “salgado e refresco a R$ 1”. Nada melhor que uma boa desculpa para cair de boca na junk food à carioca. A tal promoção está em todos os botequins, em todos os bairros. Escolha a sua e boa sorte.


Tomar sustos freqüentes com a beleza da cidade


Basta lembrar da saída do Túnel Rebouças na Lagoa. Ou do momento em que o carro entra na avenida que margeia a Baía de Guanabara, na Urca. Ou do oceano visto do Elevado do Joá. Ou da Prainha surgindo na estrada para Grumari. Essas paisagens são velhas conhecidas e, no entanto, continuam nos surpreendendo.



Comer pizza no balcão da Guanabara

A pizza servida no balcão é melhor que a servida na varanda (o salão, todo mundo sabe, é para turistas). Analistas sérios dizem que é porque ela chega mais rápido para quem está de pé. E discutem isso no balcão da Guanabara, claro.

Pizzaria Guanabara: Av. Ataulfo de Paiva 1.228, Leblon — 2294-0797. Diariamente, das 9h ao último cliente.


Passar uma noite inteira no Jobi

A noite começa cheia de boas inteções: “Não vou beber, vou chegar cedo em casa, amanhã de manhã vou dar uma caminhada...” Tá bom. Aos poucos, os chopes gelados do Jobi vão chegando, os amigos idem e a vontade vai amolecendo. Resultado: uma noite inteira no bar. Na saída, encontramos o sol a pino e os sobreviventes da Pizzaria Guanabara, que fica no quarteirão anterior.


Implicar com os paulistas

Por causa dos “cinqüêêêinta”, dos “vou estar ligando”, dos “então”, dos “mano” e das “mina”. Por causa dos erres e dos esses. Por causa da mania de trabalho. Por causa da Hebe e do Maluf. Por causa das marginais, das enchentes, dos “engarrafamêintos”...


Invejar o vigor da vida cultural dos paulistas


Por causa da bienal, das exposições na Oca, do Masp, da sala de concertos da Estação Julio Prestes, da Pinacoteca do Estado. Por causa das boates de gente moderna, das bandas modernas, dos bares modernos, da Semana de Arte Moderna de 1922.


Ir a um ensaio de escola de samba

Não precisa nem ter ido ao Sambódromo. Prometer para si mesmo que vai conhecer, um dia, já é suficiente. Mas ensaio de escola de samba na quadra, com amigos e muita cerveja gelada, cercado pelo pessoal da comunidade... Ah, isso é essencial.


Comprar Biscoito Globo no engarrafamento

No resto do país, o povo gosta de dizer que carioca não trabalha. Lenda, lendíssima: carioca trabalha muito! E faz milhões de coisas ao mesmo tempo - inclusive aproveitar sinal fechado para comprar Biscoito Globo. Ou aqueles canudinhos, dá (quase) no mesmo.





Ter certeza de que o Rio é a cidade mais linda do mundo mesmo que não conheça nenhuma outra

Alguma dúvida?


Abastecer a despensa numa loja de conveniência

É caro, mas o posto de gasolina fica logo ali e não tem hora para fechar. E “logo ali” e “não tem hora para fechar” são convites irresistíveis para um carioca.


Ir à Feira de São Cristóvão

Antes, o problema era a sujeira. Depois da reforma, a questão crucial virou a autenticidade: muitos acham que a Feira de São Cristóvão perdeu as raízes nordestinas. O fato é que a gente ama a feira. Onde mais comer carne-de-sol e queijo coalho às 5h?


Feira de São Cristóvão: Pavilhão de São Cristóvão s/n. Sex, às 19h, a dom, às 22h.


Ter alguma coisa, qualquer coisa, comprada num camelô da Sete de Setembro

É errado? É. Incentiva a economia informal? Incentiva. Mas, da mesma forma que os nova-iorquinos compram suas meias nas ruas, os cariocas adoram assuntar nos camelôs. Tem sempre uma novidade, de canetinhas transadas ao DVD de um filme que acabou de estrear.


Saber que...

... O Claro Hall se chama Metropolitan

... A Rua Vinicius de Moraes se chama Montenegro

... Copacabana é Copa e Ipanema não é Ipa

... O Baixo Leblon não é perto do Melt

... O Circo Voador nunca mais será o mesmo

... Praia não é orla



Odiar...

... Dia de chuva

... Cinema tradicional dividido em salinhas menores

... Cartaz de farmácia tampando a fachada de prédios antigos

... Praia suja

... Cerveja quente

... Sinal fechado



Reconhecer que o Pan vai gerar empregos e dinheiro mas, no fundo, não levar muita fé


Você está ansioso pela abertura das bilheterias? Pois é. Os jogos Pan-Americanos de 2007 vão gerar empregos e a cidade vai ficar mais limpa (e, quem sabe, mais segura). Mas a gente não tem vocação para organizar torcidas para esporte que não seja futebol.


Sentir o maior alívio quando o avião aterrissa no Galeão ou no Santos Dumont



Porque, apesar de tudo (e bota tudo nisso), o Rio ainda é o Rio.


dito por li stoducto




4 Comments:




Blogger M. said...

É uma gente tão peculiar, de um estilo de vida tão próprio, que este post traduziu com perfeição.

bjs :*

07 novembro, 2006 10:10  



Blogger dade amorim said...

É um programa de vida, Li! ;) bjs

13 novembro, 2006 17:23  



Anonymous Anônimo said...

Lindo post.
Já tinha lido mas queria deixar registrado.

FS

16 dezembro, 2006 12:52  



Anonymous Anônimo said...

Levei minha família ao BAR LAGOA na Av. Epitácio Pessoa. Apesar dos garçons terem má fama lá, adoramos alguns pratos da casa. Cheguei alguns segundos antes do grupo e peguei uma mesa na frente, mas o garçom disse que estava reservada. Expliquei que estava com minha família, mas ele não cedeu. Saí da mesa, algo chateado pois, como sou freqüentador, sei que não fazem reservas. O fato é que no momento em que meus familiares chegaram, o mesmo garçom ofereceu a mesa a eles. Também me formei na UniverCidade e freqüentei e fiz campanha pelo tombamento do Bar Lagoa, fiquei muito revoltado e fiz uma reclamação ao gerente. O que não consigo entender é como um restaurante com um histórico tão grande de maus-tratos aos clientes consegue sobreviver! Só no Brasil mesmo, onde a população ainda não aprendeu que o consumidor é quem manda. Nunca mais volto lá, e conclamo a população do Rio e guias de turismo, assim como editores de guias de restaurantes a fazerem a observação sobre o tratamento dispensados naquele local, é um absurdo. Uma estrela cadente seria muito para tamanho desrespeito com os FREQÜENTADORES.

27 janeiro, 2007 16:57  



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