Alguns olhares sobre o Rio de Janeiro, seus costumes, seus becos, suas praias, suas gírias, seus botecos, sua gente, sua graça, e também para os seus desacertos e desgraças (por que não, não é?)... Faça o seu pedido e sente-se a mesa com a gente!
É domingo de Páscoa e chove agora à noite. Rua deserta, casa deserta, coração vazio. O outono que começava até parecendo ainda verão agora é uma ausência sem jeito. É domingo de Páscoa e falta alguém no Rio.
Quando falta alguém ao nosso lado em dias comuns já é difícil, em datas especiais então, nem se fala... Mas que o dia tenha sido de paz. Um beijo e boa páscoa para todos do Papo de Botequim!
ENTRE VERDES E OUTROS TONS E TONALIDADES TU NOS ACOSRUMASTE, ELIANE STODUCTO
Entre verdes e azuis, também amarelos e vermelhos, tu estás sempre recolhendo para nós alguma coisa nova, sem rumo preconcebido, não, nada de trevos de quatro ou de cinco folhas, de pavios longos ou de metragens mínimas impedindo a fala aos que não têm pés para subir nas rampas, nem mãos com as quais atar a língua profana do desassossego profissional.
Somos em ti a paciência encontrada e / ou reencontrada, somos a sanha de um novo alento entre as esquinas e as colinas, prados, jardins, cinzas, trapézios, fotos e poemas, sim, seremos ainda o caldo mais apurado com que cobrir, contigo e para ti, os mais suculentos pratos e travessas, as mais límpidas águas de riso e os mais delicados ventos. (DMC) ******* Texto acerca do falecimento (07-04-2007) de pessoa muito querida: Eliane Stoducto. ***** Está no PALIAVANA4
obrigado por passar pelo blog, adelaide. a casa é sua. obrigado pela foto do redentor, saudade do rio de janeiro. quando lembro do rio, falta um pedacinho meu. a falta que sinto, o alguem que sumiu, também dói aqui em sao paulo. não sei se a dor é igual mas, dor não se compara, né? saudade do rio, do jb, de santa tereza, do bondinho. brigado pela foto.
Demorei pra ter coragem devir aqui. Mas neste fim de ano, mais do que nunca ou sempre bate-me uma saudade da Li indescritível. Choro feito criança, ainda, pela perda de uma amiga tão chegada, que encontrei uma única vez, mas que abracei mais forte que qualquer outra. Essa foto é mesmo o retrato do Rio sem ela... Nublado, suspenso... à sua espera... :(
É, Adelaide, nem sempre é fácil dizer exatamente o que queremos... Mas, quando conseguimos, nascem poemas como este seu: belíssimo. E triste... Um beijo, e que a Páscoa lhe ajude a curar feridas, e a renascer a cada perda. B.
Quase três anos, Adelaide, e ainda essa sensação de vazio que angustia e cria um irreparável. Eliane foi muito querida de tanta gente, não é mesmo? Triste, Manuel
9 Comments:
Melissa said...
Quando falta alguém ao nosso lado em dias comuns já é difícil, em datas especiais então, nem se fala... Mas que o dia tenha sido de paz.
Um beijo e boa páscoa para todos do Papo de Botequim!
Darlan M Cunha said...
ENTRE VERDES E OUTROS TONS E TONALIDADES TU NOS ACOSRUMASTE, ELIANE STODUCTO
Entre verdes e azuis, também amarelos e vermelhos, tu estás sempre recolhendo para nós alguma coisa nova, sem rumo preconcebido, não, nada de trevos de quatro ou de cinco folhas, de pavios longos ou de metragens mínimas impedindo a fala aos que não têm pés para subir nas rampas, nem mãos com as quais atar a língua profana do desassossego profissional.
Somos em ti a paciência encontrada e / ou reencontrada, somos a sanha de um novo alento entre as esquinas e as colinas, prados, jardins, cinzas, trapézios, fotos e poemas, sim, seremos ainda o caldo mais apurado com que cobrir, contigo e para ti, os mais suculentos pratos e travessas, as mais límpidas águas de riso e os mais delicados ventos.
(DMC)
*******
Texto acerca do falecimento (07-04-2007) de pessoa muito querida: Eliane Stoducto.
*****
Está no PALIAVANA4
Lord Broken Pottery said...
Adelaide,
Passei por aqui. Ainda não entendi direito. Percebo que a dor é forte, de separação, de ausência. Fico solidário.
Beijo
Sizenando said...
obrigado por passar pelo blog, adelaide. a casa é sua.
obrigado pela foto do redentor, saudade do rio de janeiro.
quando lembro do rio, falta um pedacinho meu. a falta que sinto, o alguem que sumiu, também dói aqui em sao paulo. não sei se a dor é igual mas, dor não se compara, né?
saudade do rio, do jb, de santa tereza, do bondinho. brigado pela foto.
Anônimo said...
Demorei pra ter coragem devir aqui. Mas neste fim de ano, mais do que nunca ou sempre bate-me uma saudade da Li indescritível.
Choro feito criança, ainda, pela perda de uma amiga tão chegada, que encontrei uma única vez, mas que abracei mais forte que qualquer outra. Essa foto é mesmo o retrato do Rio sem ela... Nublado, suspenso... à sua espera... :(
Anônimo said...
NA ENTRADA DA ÁREA
-NINO BELLIENY-
VOCÊ FAZ MAIS FALTA DO QUE UM ZAGUEIRO DE TIME PEQUENO
Unknown said...
É, Adelaide, nem sempre é fácil dizer exatamente o que queremos... Mas, quando conseguimos, nascem poemas como este seu: belíssimo.
E triste...
Um beijo, e que a Páscoa lhe ajude a curar feridas, e a renascer a cada perda.
B.
Anônimo said...
A grandeza do sentimento está aqui, nessas palavras.
Beijos, Deda
AnaG
Anônimo said...
Quase três anos, Adelaide, e ainda essa sensação de vazio que angustia e cria um irreparável.
Eliane foi muito querida de tanta gente, não é mesmo?
Triste,
Manuel
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